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18 de março de 2015

Rainbow Rowell: Eleanor & Park

Oi, tudo bem com vocês?
Há tempos que as leituras da Rainbow vem me conquistando. Ela tem um jeito muito singular na escrita, o que me faz amar esses romances. Algo bem característico é o final dos livros que termina meio que com reticências, se tem uma autora que gostaria de entrevistar seria ela, pra tirar todas as minhas dúvidas, quando você termina a leitura sempre se pergunta o que será que aconteceu com tal personagem ou o que se resolveu de tal situação. Mas ainda assim você ama e quer lê-los mais de uma vez porque o que importa é o romance todo em si.










Eu já li Eleanor & Park, que será a resenha de hoje,  e Fangirl que também terá resenha, e prometo que vou ler Anexos e fazer resenha aqui no blog, já tenho certeza que vou amar tanto quanto.


Eleanor & Park, escrito por Rainbow Rowell
ISBN: 978-85-428-0125-5
Editora: Novo Século
Número de páginas: 328

Sinopse: Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

 Eleanor volta a morar com sua mãe depois de alguns anos, ela saiu de lá depois de ter uma briga com seu padrasto. A mãe de Eleanor não tem nenhum respaldo dentro de casa, ela é uma mulher bonita, mas de semblante sofrido.
 Eleanor se matricula numa escola próxima ao bairro e no primeiro dia em que pega o ônibus escolar os alunos já começam a provocá-la pelo seu jeito de se vestir, por ter cabelos ruivos e cacheados sem ser muito bem tratado já que sua mãe não tem condições e seu padrasto não a daria nada quanto mais algum creme para pentear.
 Ao entrar no ônibus ninguém cede lugar para Eleanor, ainda quem tem lugar vago coloca a mochila só para não ter de ficar ao lado dela. Até que ela passa pelo assento de Park onde tem um lugar vago e que pela sua boa moral familiar, mesmo de mal jeito vira o rosto e permite que ela se sente ali.


  No percurso diário casa- escola- casa Park vem lendo seus HQs preferidos, Eleanor de vez em quando acompanha a leitura com os olhos e Park percebe isso. Algumas vezes ela até sentia que Park esperava para passar de uma folha para outra.
 As colegas de Eleanor sempre fazem algo para humilhá-la ou se sentir o pior possível, com pegadinhas e apelidos. Park achava que ela se vestia daquela forma para afastar as pessoas, era o único pensamento plausível. Ele tentava a repelir de todas as formas, mas ainda assim não achava certo o que os colegas faziam com ela. Ele tinha aquele jeito bondoso que sempre aprendeu com a mãe e as frases de efeito moral da avó.

 Park e Eleanor terão apesar de tudo um amor verdadeiro, Um amor forte também em que Park sente a necessidade de defender de tudo e de todos e provar a Eleanor a veracidade dele. Um amor que traz os momentos mais felizes da vida de Eleanor.
 O final da história, como já disse sobre nas características da escrita da autora, será como incompleto, à cargo do leitor imaginar a continuidade que se dá aos personagens, mas uma trama ainda assim completa pelo romance no total.
Fanart By Irena Freitas
"Só o que faço quando estamos separados é pensar em você, e só o que faço quando estamos juntos é entrar em pânico. Porque cada segundo parece tão importante."
"Não sou mais minha, sou sua."
"Ele a fazia sentir como se fosse mais que a soma de suas partes"
"Querido Park, gosto de você. Seu cabelo é muito bonito"
"Segurar a mão de Eleanor era como segurar uma borboleta. Ou um coração a bater. Como segurar algo completo, e completamente vivo."
"Na primeira vez que ele pegou na mão dela, foi tão bom que todas as coisas ruins se afastaram. Essa sensação boa foi muito mais forte do que qualquer dor." 

Vale lembrar que Eleanor & Park também será adaptado para o cinema. Também terá lançamento do livro Landline da autora agora em março no Brasil com o título Ligações (clique aqui para capa e sinopse).
Para comprar Eleanor e Park: Submarino

Beijos e até a próxima!